Avisos
De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se o agravamento das condições meteorológicas a partir do final da tarde de amanhã (17nov), prolongando-se até à tarde de domingo (18nov), salientando-se:» Precipitação por vezes forte e acompanhados de trovoada nas regiões Centro e Sul, em particular nos distritos de Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro, com o período mais crítico entre as 21h (17nov) e as 09h(18nov), prevendo-se acumulados que poderão atingir 40 mm/12h;» Vento a intensificar do quadrante Leste a partir do final da tarde de sábado (acompanhando o período mais crítico de precipitação), em particular no litoral a sul do cabo Mondego e evoluindo de sudoestepara nordeste durante a manhã de domingo (18nov) na região Centro e Alto Alentejo, o qual será moderado a forte (até 45 km/h), com rajadas que poderão atingir 70 km/h. Nas terras altas das regiõesCentro e Sul a intensidade do vento poderá alcançar 50 km/h, com rajadas até 80 km/h. Não é de excluir a possibilidade de ocorrerem fenómenos extremos de vento na região Sul, em especial no Algarve;» Agitação marítima na costa ocidental com ondas oeste/sudoeste entre 5 a 6 m, com períodos até 20- 22 s, podendo ocorrer picos de 10 m de altura máxima, até ao final do dia de domingo, prevendo-se que operíodo mais crítico ocorra entre as 21h de sábado e as 12h de domingo. Na costa Sul a agitação marítima será previsivelmente de sudoeste, com ondas até 3,5 metros.
2 – EFEITOS EXPETÁVEISEm função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:» Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;» Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;» Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;» Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;» Danos em estruturas montadas ou suspensas;» Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preiamar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;» Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;» Possíveis acidentes na orla costeira;» Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
3 – MEDIDAS DE AUTO-PROTEÇÃOA ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:» Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;» Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias;» Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;» Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;» Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;» Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas;» Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima;» Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.